Neste post, vou falar sobre o impacto da inteligência artificial nas edições de foto, especialmente sobre a nova ferramenta da Adobe, o generative fill, presente no Photoshop.
A inteligência artificial é uma tecnologia que permite criar, modificar e melhorar imagens de forma automática ou semi-automática, usando algoritmos que aprendem com grandes conjuntos de dados. Ela pode ser usada para diversos fins, como restaurar fotos antigas, remover objetos indesejados, mudar cores, estilos e perspectivas, gerar rostos e cenários realistas e muito mais.
Uma das ferramentas mais impressionantes que usa a inteligência artificial é o generative fill, lançado pela Adobe em 2018. Ele permite preencher áreas vazias ou danificadas de uma imagem com conteúdo gerado pelo computador, que se adapta ao contexto e à iluminação da foto original. Por exemplo, se você quiser remover uma pessoa ou um objeto de uma foto, basta selecionar a área e o generative fill vai criar um fundo coerente no lugar.
O generative fill é uma ferramenta muito útil e poderosa para os editores de fotos, pois economiza tempo e trabalho, além de oferecer resultados surpreendentes. No entanto, ele também traz alguns desafios éticos e profissionais. Por um lado, ele pode ser usado para manipular ou falsificar imagens de forma maliciosa ou enganosa, violando os direitos autorais ou a privacidade das pessoas retratadas. Por outro lado, ele pode reduzir o valor e a criatividade dos editores de fotos humanos, que podem ser substituídos ou competir com máquinas.
Portanto, a inteligência artificial é uma ferramenta que deve ser usada com responsabilidade e consciência pelos editores de fotos. Ela pode ser uma grande aliada para melhorar a qualidade e a eficiência do trabalho, mas também pode ser uma ameaça para a integridade e a originalidade das imagens. Cabe a nós, como profissionais e consumidores de fotos, saber usar e avaliar essa tecnologia com critério e ética.
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